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A mesa radiônica quântica na história.

  • Alvaro Domingues
  • 31 de ago. de 2016
  • 8 min de leitura

Dentre as ferramentas vibracionais usadas em diversas terapias holísticas, uma que vem se destacando é Mesa Radiônica Quântica.

Este instrumento, criado por Régia Prado, tem se revelado muito eficaz, trazendo resultados rápidos e superando as expectativas dos clientes.

Os princípios que nortearam sua criação estão assentados na radiestesia, na radiônica, na psiônica e na física quântica.

Este artigo visa conceituar e contextualizar este instrumento terapêutico dentro se suas linhas de pesquisa atuação.

Radiestesia, radiônica, psicotrônica, psiônica

A Radiestesia é uma arte que sua pêndulos para diagnósticos de diversas naturezas, tanto na prospecção de minerais (seu uso mais antigo), como no diagnóstico de doenças, pragas agrícolas , geopatologias etc.



O seu uso remonta há séculos (há pêndulos encontrados no Egito Antigo), mas sua sistematização ganhou relevância no final do século XIX e inicio do século XX.

Os radiestesistas, para explicar por que o uso dos pêndulos funcionava, atribuíram ao pêndulo e seu operador a capacidade de detetar uma emissão de frequência por parte de um objeto. Estes frequências seriam eletromagnéticas ou alguma energia similar mais sutil (dada dificuldade de detetar estas energias por outros meios). O objeto em si não precisaria estar presente. Bastaria um testemunho, ou seja, por exemplo, a planta da casa, um fio de cabelo, uma fotografia.


Algumas pesquisas mostraram que o pêndulo é movido por micromovimentos involuntários do operador, chamados ideomotores. O que ocorre é uma percepção inconsciente do operador e ele a transmite ao pêndulo. Esta descoberta deu origem à radiestesia mentalista, onde o operador é que deteta o fenômeno e o transmite ao pêndulo por meio de movimentos involuntários.

A Radiônica é o uso de aparelhos eletro-eletrônicos para transmitir, amplificar e aplicar estas frequências em objetos ou testemunhos. Por exemplo, eu quero aplicar um remédio em uma pessoa à distância. Neste caso, eu coloco o remédio e um testemunho da pessoa numa máquina e faço uma transmissão por meio de um circuito eletrônico.


A psicotrônica é um termo empregado como se fosse um nome mais abrangente para parapsicologia. A psicotrônica seria a ciência que estudaria os fenômenos “psi”, ou seja, a telepatia, clarevidência, clariaudiência, psicocinese, precognicação, que seriam provocadas por supostas ondas “psi”. O termo foi cunhado nos anos 50 e ganhou popularidade nos anos 70, e foi muito empregado nos países do leste europeu, porém agora está em desuso. A razão pra o seu desuso está na ausência da detecção das chamadas ondas “psi” por outros meios que não os próprios fenômenos paranormais.

Por fim, temos a psiônica, que seria a prática ou o estudo dos fenômenos paranormais. A parapsicologia e a psicotrônica seriam os estudos e pesquisas acadêmicas ligados aos fenômenos paranormais , enquanto a psiônica seria a sua prática.


Algumas descrições de fenômenos paranormais são similares ao descrito como magia. A magia seria a imposição de uma intenção num processo ritual, para atingir-se um objetivo. Tirando-se a conotação supersticiosa da palavra, podemos imaginar que a parapsicologia seria uma tentativa de se estudar cientificamente a magia.

A Física Quântica

A retomada do estudo dos fenômenos psi foi o desenvolvimento da física quântica. Quando ela se mostrou estruturada, pareceu aos olhos dos parapsicólogos que ela poderia ser usada como arcabouço teórico para algumas de suas descobertas.

Os trabalhos de física quântica desconstruiram o Universo da forma que o conhecemos. Ao se estudar o átomo em seus menores componentes, a certeza de um universo sólido desmorona. Passamos ver as coisas onde as probabilidades tomam o lugar dos eventos determinísticos.

Um dos eventos da física quântica que mais chama a atenção é que os fenômenos dependem do observador. Por exemplo, a luz pode ser vista como uma onda eletromagnética e obedecerá as leis da propagação de ondas. Por outro lado, Einstein ganhou o um prêmio Nobel provando que a luz se comportava como um conjunto de partículas, os fótons. Mas então, ela é luz ou partícula?

O interessante é que seu eu montar o experimento para provar que a luz é uma partícula ela, se comportará como tal. Se eu montar esperando que ela se comporte como onda, é isso que ela fará!

Os físicos teóricos colocam a questão da seguinte forma: a luz é onda partícula ao mesmo tempo, ou melhor, têm a probabilidade de ser um ou outro. Quando alguém a observa, uma das duas probabilidades se colapsa.

Isso vai contra o senso comum, já que a realidade passa ser determinada por uma consciência que observa.


Se olharmos para História do pensamento humano, sempre houve um movimento pendular entre o idealismo e o realismo. O Existencialismo, por exemplo, define essa questão do seguinte ponto de vista: “a existência precede a essência” (visão realista) e não “a essência precede a existência” (visão idealista).

Os cientistas relutam em passar para uma visão idealista, pois para eles significa abandonar séculos de um sistema de pensamento realista baseado na experimentação e eles são colocados diante do problema da existência ou não de um observador transcendente (que poderia ser chamado de Deus) ou apelar para um Universo Autoconsciente.

Entretanto, há um bom grupo de físico quânticos que ousa fazer a ponte entre a ciência e a espiritualidade. São sobretudo físicos hindus, como Depak Chopra e Amit Goswami, por terem uma tradição em sua cultura onde seus mitos parecem precursores das descobertas mais recentes da Física Quântica e da Cosmologia.

Um dos fenômenos da física quântica que vai ao encontro das pesquisas sobre fenômenos paranormais é o entrelaçamento quântico.

No entrelaçamento (ou emaranhamento) quântico duas ou mais partículas podem estar fortemente ligadas entre si de tal forma que se uma partícula sofre uma ação a outra, mesmo separada por uma grande distância, responderá. É o mesmo que dois irmãos gêmeos, separados ao nascer sem saber um do outro, sentissem dor ao mesmo tempo quando só um deles tivesse dado uma topada com o dedão do pé.

Isso poderia explicar fenômenos como a telepatia, que é independente da distância ou de anteparos entre os participantes, que eram difíceis de se explicar com um modelo baseado em ondas eletromagnéticas.

Ondas de forma, gráficos e mesas radiônicas

Durante o desenvolvimento da radiestesia foram criados gráficos usados tanto diagnóstico, como para cura. Os gráficos são derivados do conceito de ondas de forma. Segundo este conceito , qualquer objeto projetaria por meio de vibrações ondas relacionadas com a sua forma que afetaria positiva ou negativamente o ambiente. Uma das ondas de forma mais conhecida é a emanada por miniaturas da pirâmide de Keops. Um exemplo fácil de entender são o cruzamento de duas vigas no teto de uma casa. Segundo os radiestesistas e geobiólogos, esta é uma fonte de energias negativas. Normalmente este ponto é evitado inconscientemente pelas pessoas, animais domésticos e até por moscas. Uma onda de forma positiva é a emanada pelas as pilhas energéticas, formada pela sobreposição de semiesferas.

Os gráficos seriam projeções bidimencionais de objetos multidimencionais (três ou mais dimensões).

Os gráficos são usados na radiônica como objetos emissores de energia. Em ultima analise, os gráficos podem ser considerados testemunhos de objetos reais e atuam como tal. Segundo alguns praticantes de radiônica, até peças defeituosas dos aparelhos de que usam podem ser substituídas pelos seus símbolos gráficos, não interrompendo o funcionamento.

A mesas radiônicas surgiram para inicialmente para simplificar o uso dos gráficos. Conta-se que o termo surgiu durante uma das aulas de Juan Ribaut (um dos maiores divulgadores da Radiestesia no Brasil). Ele colou em uma mesa os gráficos que estava usando para poder mostrá-los a seus alunos. Ao erguer a mesa para turma disse:

– Temos aqui uma mesa radiônica…

Entre os presentes estava Manoel Mattos, interessado na técnica do psicogerador desenvolvido por Juan Ribot. Isso serviu de inspiração para Mattos, que criou a sua Mesa Radiônica. Posteriormente o próprio psicogerador fico sendo conhecido como a primeira mesa radiônica.

Uma definição simples para mesa radiônica seria:


Mesa Radiônica é uma reunião de gráficos radiônicos organizados de forma a facilitar o trabalho do radiestesista.

Ao pé da letra não seriam na realidade “radiônicas”, por não fazerem uso em nenhum momento de aparelhos eletrônicos. Como dependem da intenção e da capacidade de emissão da mente do operador, elas poderiam ser chamadas de psiônicas. Por razões históricas, o termo permanece.

Todavia, desde as primeiras, elas são mais que uma simples coleção de gráficos. Elas são também meios não só de receber como também de emitir radiações, usando-se o pêndulo ou não. Em muitas delas são abertos portais que atingem várias dimensões além da terceira.

Mesa Radiônica Quântica


Esta é uma mesa criada por Régia Prado, a partir do trabalho de Manoel Mattos, para auxiliar seu mestre José Marcial. A mesa transcendeu sua função de ser um suporte ao trabalho de José Marcial e adquiriu o status de uma nova ferramenta.

Essa mesa evoluiu para uma forma mais aberta, onde as ferramentas passaram a ter um formato mais dinâmico.


Sua função pode ser entendida como de harmonizar o interagente (a pessoa que se submete ao tratamento posto pela mesa) com seu meio ambiente, colocando-o em ordem divina.

A ordem divina seria o que ´melhor para o caminho evolutivo da pessoa na Terra. Isso significa que o resultado será o que é o melhor para a pessoa numa determinada situação, visando sua evolução pessoal. Por exemplo, imaginemos que a uma mulher busque o auxílio de um terapeuta que usa mesa radiônica para tentar reatar um relacionamento desfeito.

O profissional, como qualquer terapeuta, vai alertar, que não há garantias de que o relacionamento vai ser reatado, nem seria este o objetivo do tratamento. A mesa radiônica colocaria as coisas da vida da pessoa em ordem divina, ou seja, por exemplo reestabelecer a auto-estima, tirar a pessoa do estado depressivo causado pela quebra do relacionamento, fortalecer a capacidade da pessoa em encontrar recursos para uma nova aproximação com a pessoa amada ou procurar outro relacionamento. Se a relação desfeita for prejudicial para a vida da pessoa, a mesa não fará nada ou até colocará mais distância entre a interagente e seu parceiro.

Se o parceiro não voltar, o tratamento “não deu certo”? Todos temos como objetivo sermos felizes. Todavia nossas experiências não vem rotuladas antes de as vivermos como felizes ou infelizes, porém tendemos a a buscar sempre o mais cômodo, ainda que seja doloroso, para nós mesmos. A interagente no íntimo sabe que o seu parceiro dificilmente trará uma experiência melhor do que ele já deu no passado, porém pode ser que ela não consiga deixar este relacionamento ir embora com medo de provar algo novo. Talvez ela prefira o ruim conhecido do que o desconhecido (que pode melhor, mas também pode ser pior). A Mesa neste caso pode trazer três resultados diferentes: a interagente desiste do antigo parceiro sem se preocupar em buscar alguém, a interagente pode começar um novo relacionamento ou manter o antigo, mas dentro de novas bases.

A ação da Mesa Radiônica

A Mesa Radiônica Quântica está inserida no contexto das terapias vibracionais e quânticas, já que lida com processos desta ordem. Tanto para o diagnóstico como para a solução dos problemas apresentados usa-se o recepção e o envio de frequências.

A Mesa Radiônica Quântica pode ser pensada como um computador onde existe uma barra de ferramentas, três formas de conexão (os portais) e uma ferramenta de diagnóstico (o relógio). Pode-se realizar a seção a partir de um tema geral (por exemplo, finanças) ou um tema específico (“como sair das dívidas que tenho agora?”) Numa mesma seção podem ser tratado mais de um tema.

Os temas tem que ser quantificados, normalmente em porcentagem, para que possa ter uma mensuração radiestésica. Por exemplo: “entre 0 e 100 como anda a minha saúde?”).

A seção começa com a escolha do tema e a seguir, antes de qualquer coisa, deve-se perguntar por meio do pêndulo se é divina a intervenção para aquele assunto para aquela pessoa. Se a resposta for não, é conveniente não seguir com a seção, pelo menos naquele momento. Se a pessoa insistir muito, lembre-a de que tudo pode ser feito, mas nem tudo é conveniente. O resultado pode acontecer como o desejado, mas nem sempre será o melhor para a pessoa. No exemplo do relacionamento, pode ocorrer o reatamento, mas os problemas que originaram a separação podem ser agravados. Se a mesa está sendo feita para terceiros (por exemplo, o filho do interagente) e a resposta for “não é divino”, a mesa não deve ser aberta. Se for, o risco é muito alto tanto para o interagente como para o terceiro escolhido.

O passo seguinte e abertura da mesa, seguida a conexão do operador com seu Eu Superior e com o Eu Superior do interagente.

Mede-se o tema. Em seguida escolhe-se uma a uma a ferramentas por meio do pêndulo, enviando-as para os portais. Quando a ferramenta do fechamento for escolhido, o tratamento foi encerrado.

Segundo relatos de clientes, resultados podem ser percebidos muito rapidamente, tando para o interagente em si como o meio á sua volta. Por exemplo, uma pessoa há bastante tempo desempregada conseguiu uma recolocação muito rápida. Isso pode ser devido tanto à uma mudança de postura como à remoção de travas energéticas que bloqueavam as oportunidades.

alvarodomingues.com

 
 
 

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