Arquétipos
- Régia Prado
- 31 de ago. de 2016
- 2 min de leitura

Publicado originalmente em: 08/08/2012
Por: Régia Prado em bolsa de mulher - http://estrelaguia.bolsademulher.com/astrologia/artigos/arquetipos/1732/
A cada ser humano é dada uma história para viver, porque escolheu Gaia como palco. E como essa é sua lei, nos propomos a ser submetidos a ela e, assim, selamos com contrato de “sangue” irrevogável. A cada alma que chega nesta dimensão, é inserido um programa que será acionado como verdade incondicional. É conhecido, é estudado pela ciência, porém, inevitável de ser processado. Qual arquétipo você escolheu viver? Em qual mito você foi inserido? É bem provável que aumentando o nível de consciência você possa mudar de personagem conforme suas escolhas, mas sempre será inserido em um novo mito, com os personagens que escolheram vivê-lo também. Há também as transições de passagens de um personagem para o outro, onde vivemos o papel de uma quimera, parte de um, parte de outro, mesclando partes de cada um até terminar o processo de transformação total. Porém, sempre teremos dentro de nós, adormecidos ou não, os conteúdos do personagem anterior, que poderão ser acessados a qualquer instante. Digamos que essa troca não seria para cima, e sim para os lados, afinal, todos os personagens são importantes e precisam ser vividos para que a história faça sentido. Muitas vezes reconhecemo-nos nos outros como espelhos de nossa alma, porque aquele arquétipo faz parte de nossa programação inicial. Estamos envolvidos e iludidos pelo véu de gaia e, quando pensamos que o derrubamos, estamos vivendo outro personagem. É bem provável que por isso atraímos as pessoas certas para formar a nossa histórias, os atorees que se propõe a viver o personagem que contracena com o seu escolhido. Por uma escolha que não me lembro, fui inserida num contexto que já existia, com personagens já escalados e, sem me lembrar porque, comecei a viver a história deles, cumprindo o meu papel... papai e mamãe! Viajamos pela história da humanidade, de todos os conteúdos gravados no inconsciente coletivo, desde o folclore popular aos grandes mitos da Humanidade, que fizeram a história e lendas atravessando milhares de anos! E assim aprendemos a programar nossos rebentos desde que chegam com os contos de fadas e canções de ninar, em que as crianças desde muito cedo aprendem a se identificar com um personagem. Afinal, desde que não podemos mudar, que tal aceitar o dito popular “se não pode com eles, una-se a eles”? Que tal escolhermos o personagem que queremos viver, traçando de forma consciente um novo rumo em nossas vidas? Os homens têm o poder de humanizar os Deuses e os criarem a sua própria semelhança, designando poderes e sentimentos, refletindo nesses arquétipos a sua própria condição de dualidade e julgamento. Em qual contexto você está inserido? O que escolheu viver? A gata borralheira ou Alice no País das Maravilhas? Peter Pan ou o Pirata? O Lobo ou um dos três porquinhos? Iansã ou Iemanjá? Zeus ou Posêidon ? O Enforcado ou a Força? Afrodite ou Apolo? Osíris ou Thot? E assim vamos vivendo nossos véus e nossos mitos! Bem-vindos aos contos de fadas! Quem sabe, quando nos identificarmos, tenhamos a oportunidade de mudar nossas histórias, assim como formigas que um dia nascem com asas e têm a oportunidade de ver todo contexto de um ângulo diferente, porém presas em suas próprias consciências limitantes.
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